Nas próximas semanas iremos publicar artigos sobre a mesa de som.
Estes artigos foram escritos por David B. Distler - Com mais de 20 anos de experiência, David, é  consultor associado à Audio Engineering Society e à National Systems  Contractors Association. David projeta sistemas de som, sonoriza eventos  e tem ministrado cursos para centenas de operadores de som e músicos.
Após os sinais serem captados e trafegarem pela cabeação que os  conduz ao local de controle, o primeiro equipamento que encontrarão será  a mesa de som e é nela que, após instalado e calibrado o sistema,  acontece a grande maioria do trabalho do operador de som (salvo alguns  eventuais ajustes em periféricos como gravadores, módulos de efeitos,  aparelhos de playback etc.).
Uma Visão Geral
Em termos gerais, a mesa de som é responsável por:
Em termos gerais, a mesa de som é responsável por:
 1. elevar o nível do sinal que chega à mesa, 
2. ajustar a equalização (graves, médios e agudos) deste sinal
3. acertar a intensidade sonora de ca da voz ou instrumento - que será então
4. enviado ao destino principal, como a/s caixa/s principal/is
5. e a outros destinos auxiliares como sistemas de retorno e módulos de efeitos
6. além de possibilitar sub-grupamentos de sinais por tipo, ou qualquer outra característica que o operador desejar para organizar e simplificar o seu trabalho.
2. ajustar a equalização (graves, médios e agudos) deste sinal
3. acertar a intensidade sonora de ca da voz ou instrumento - que será então
4. enviado ao destino principal, como a/s caixa/s principal/is
5. e a outros destinos auxiliares como sistemas de retorno e módulos de efeitos
6. além de possibilitar sub-grupamentos de sinais por tipo, ou qualquer outra característica que o operador desejar para organizar e simplificar o seu trabalho.
Vamos buscar compreender a razão por trás de cada uma destas funções,  entrando em alguns detalhes de como isto ocorre dentro da mesa e  comentando técnicas necessárias para que estes processos sejam  realizados de modo a preservar a máxima qualidade do sinal.
A Superfície de Controle
O primeiro processo necessário é a elevação do baixo nível de  sinal mic, que em média (valor nominal) chega do palco entre 0 e 77,5  milivolts, a um nível line com o qual ele será trabalhado dentro da mesa  e nos demais aparelhos do sistema após sair da mesa. Por ser a primeira  das várias etapas de processamento do sinal, até que o mesmo seja  enviado às caixas após a amplificação final, esta amplificação,  conhecida por pré-amplificação, representa uma das mais delicadas  tarefas da mesa de som, pois se os componentes ou circuitos desta etapa  não forem de boa qualidade, os sinais que chegam captados do palco já  terão sua qualidade comprometida desde o primeiro instante de  processamento do sinal.
Feito este ajuste de nível, o sinal com seu nível mais robusto é  agora encaminhado à seção de equalização para os ajustes de filtros que  irão aumentar ou diminuir as características de timbre grave, médio e  agudo do som de cada voz ou instrumento.
Após a equalização, o sinal passa pelos botões de endereçamento que  se encarregam de colocá-lo nos barramentos principais ou de  sub-grupamentos que serão enviados posteriormente aos barramentos  principais após passarem por mais algum ajuste de nível e, talvez  processamento por algum equipamento externo da mesa (pois estes  subgrupos podem ser acessados via jacks de insert de sinal).
Além de endereçar os sinais para as saídas principais para  amplificação ou gravação é comum que o operador também esteja enviando  alguns agrupamentos de sinais ou mix para um ou mais sistemas auxiliares  como, por exemplo, de palco, no hall de entrada, berçário etc. Estas  saídas auxiliares também servem como uma forma de se selecionar quais  vozes ou instrumentos serão enviados para um determinado módulo de  efeito.
Antes de comentar os controles que possibilitam que estas funções  ocorram numa mesa de som, vamos compreender como os mesmos estão  dispostos numa mesa para que seja mais fácil você encontrá-los. É claro  que estaremos falando de modo genérico, porém, embora não exista um  padrão rígido adotado por todos os fabricantes, a seqüência lógica dos  passos de operação têm, ao longo do tempo, feito que a maioria dos  fabricantes siga uma disposição semelhante dos controles nas superfícies  de controle de suas mesas de som.
Assim sendo o que normalmente ocorre é que temos os canais, ou seja,  os circuitos encarregados de receber e processar uma única voz ou  instrumento alinhados no sentido vertical, com referência à posição do  operador, ou seja, partindo dele para a parte mais distante da mesa e o  agrupamento de funções semelhantes na horizontal, ou seja, com seus  botões correndo um ao lado do outro, canal por canal.
Para simplificar observe a  tabela  em que cada coluna seria um canal e cada linha uma série de controles  semelhantes. Os controles gerais na maioria das mesas ficam na direita  e, em alguns modelos, próximos ao centro, dividindo os canais em grupos  múltiplos de 8.
 Estes controles trabalham com os sinais que foram agrupados e  mixados na intensidade desejada pelo operador e dão o ajuste final de  intensidade antes destes agrupamentos de sinais serem enviadas aos seus  destinos diversos. Por exemplo, os faders de sub-grupos ou Sub-Masters  dão ao operador a oportunidade de regular a intensidade de um grupo de  sinais antes que sejam enviados aos faders Master; os faders Master  enviam os sinais por um caminho que os conduzirá às caixas principais;  os botões Master de Envio (Send) dos Auxiliares para enviar os sinais  destes auxiliares aos retornos ou módulos de efeitos.
No próximo artigo iniciaremos a análise das funções de cada um dos controles
David B. Distler
A Fé vem pelo ouvir da Palavra
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